"Viver o momento é espiritualidade, viver em movimento é Divindade" (B.K.S. Iyengar)

Navegante do planeta Terra, realizo que eu sou a Terra e a Terra sou eu. Bem vind@ a este divino encontro, essa é a hora! Estamos Aqui e agora, simplesmente para EVOLUIR. Aqui ao meditar, sem mover ou sair do lugar, é possível viajar por todo o universo interior. Agora ao movimentar-se, a magia do viajar por qualquer lugar para tornar-se um ser em expansão pelo universo. A vida é uma viagem, uma longa jornada ao encontro da essência, o Si Mesmo, a fim de receber o presente da Divindade em cada Ser e, consciente, ascensionar. Na doce ternura todas as portas se abrem, o AMOR é a chave mestra!

Te convido a penetrar nesta experiência do recordar e DESPERTAR. Cada mensagem é como entrar no trem da vida! Desfrute destes momentos compartilhados.

OM Tat Sat OM ... Tat Twan Asi.
Assim é! Muito simples, apenas, é Isto!

sábado, 27 de outubro de 2007

Rishkesh-Haridwar, bencao do Ganges...

"Não busque a perfeição
em um mundo que atravesse mudanças.
Em vez disso, aperfeiçoe o seu amor. "
Mestre Sengstan
Tudo muda a todo o instante, passar pela segunda vez no mesmo lugar em epocas diferentes ou ate mesmo dias diferentes e pronto! A qualidade da natureza ja se manifestou: IMPERMANECIA...
Na volta para a terra santa dos yogis, um deleite para os olhos ao ver as aguas claras do rio Ganges, tao limpidas e cristalinas, tao diferente da epoca de chuvas!
Novamente tomei os deliciosos e refrescantes banhos no Ganges, aguas geladas e cheias de energia que lavam tudo, purificam vindo direto da neve que derrete descendo dos Himalayas.
Reencontro com amigos daqui e tambem onde reencontrei a Janete, querida luz de Brasilia. Foi muito bom!!! Ela veio em grupo por 20 dias para visitar algumas cidades na India e nosso roteiro se cruzou ;) Muito bacana e ainda conheci outras pessoas muito queridas de Sao Paulo, Brasilia e Rio de Janeiro.
Eles passam por uma experiencia relampago, tudo ao mesmo tempo agora. Ela e outras mulheres ficaram enlouquecidas pelas roupas, bolsas, artesanatos e toda a beleza da arte indiana. Me lembrei um tanhto da minha mae que tambem ia pirar por essas bandas, porque da vontade de comprar tudo!!!... hehehe... Como estou mesmo com a grana resumida, nao tive muito tempo para ficar nessa onda, mesmo que eu quisesse... hihihi... Tambem meu foco eh outro ao desfrutar todo esse tempo na India.
Bem, entre o tempo livre da excursao, la me fui com elas entre uma loja e outra, foi uma experiencia diferente do que venho experimentando e no fim do dia me senti muito cansada como nunca havia sentido. Sei la! Eh o consumismo que consome...
Tudo certo, tudo traz novos ensinamentos e nos mostra outras facetas das diferentes realidade.
No consumismo que consome, revelam-se desejos, apegos e cobicas tipicos do ser humano. Quem esta livre disso, poucos, muito poucos seres elevados. Assim, foi uma mistura com essa energia avida do ocidente com o desejo mais elevadao, que tambem eh um desejo, quer seja considerado puro ou nao. Aquele que almeja o caminho espiritual e real quer mesmo se livrar de tudo isso, porem leva um bom tempo de muita lapidacao.
Sendo tudo parte do que simplesmente existe!
O calor brasileiro veio forte, no abraco e no contato que somente a gente sabe quando esta junto e se abraca na saudade, mas ao mesmo tempo senti um furor do que enfrentarei ao retornar. Quando entrei no refeitorio do ashram onde encontrei a Janete na primeira vez, senti como se um furacao vibrasse ao meu redor, balancando todo o meu corpo e reverberando essa energia fresca de todos que tinham chegado na India ha poucos dias e naquele "frisson" entre a quebra do cotidiano frente a face misteriosa da desconhecida e intensa India.
Nao sei como explicar, mas foi um certo baque energetico que durou alguns poucos minutos e logo passou. O suficiente para me manter alerta e vigilante, a como nao deixar o externo interferir no balanco interno. Como voltar ao cotidiano, como estar no mundo e manter-se no centro...
Afinal, meu tempo aqui dentro em breve expira, tudo tem seu comeco, meio e fim. Aprendo a permanecer em equilibrio em qualquer lugar, ambiente ou enregia, dissonante da minha ou nao. Eh a pratica do observar as sensacoes e percepcoes, conviver com tudo na impermanencia do que eh e com sabedoria viver no mundo sem estar no mundo, um grande ensinamento dos mestres que a passo a compreender com mais nitidez.
Tambem percebo tudo que gosto ou nao gosto, nao mais com reacoes ou apegos, apenas testemunhando como aprender a conviver com o dual e nao sentar em nenhum extremo. Novamente aceito e compreendo o que os mestres dizem do "ir alem" e "estar alem", porem como eh impossivel estar livre da acao e do fazer, vivendo, observando e experienciando esse dentro-fora que eh parte da vida na terra.
E como tudo muda, porque afinal essa eh a natureza, voltei para Rishkesh com planos de fazer uma peregrinacao nas montanhas, mas esta deveras frio por essas bandas com mais neve chegando junto com o inverno. So me coube desapegar dessa ideia e deixar para a proxima...
Fiquei no ashram de Kriya Yoga, resgantando mais coisinhas para fortalecer a pratica continua, ainda passei no outro ashram em Haridwar onde estudei na epoca das chuvas e feliz e faceira, fluindo...
;)
Assim, depois de Rishkesh continuei seguindo e caminhando adiante...
flores de luz...

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